sábado, 10 de agosto de 2013

 Final Fantasy 7 - A obra de arte da Squaresoft.














FF7 para PSXEm agosto de 1997, Final Fantasy 7 foi lançado para o Sony PlayStation ( PS1). Foi um dos primeiros RPGs para o PSX. O enredo conduz para longe do estilo da série tradicional para um estilo mais sério de ficção científica. O jogo em si é um grande salto a partir de seu 16-bit irmão 2D, Final Fantasy 6. Todos os personagens, ataques e magias são em 3D. Os antecedentes são pré renderizados em 3D. FF7 chocou o mundo dos jogos por ser lançado para o Sony PlayStation, em vez do N64. Antes disso, havia muitos rumores e  um monte de hype que seria de fato sair para a N64, especialmente depois Squaresoft lançou o demo técnico FF7. Squaresoft decepcionou seus fãs com a sua decisão, mas seus motivos eram compreensíveis, considerando que o Playstation foi um console melhor e mais poderoso.
O enredo 

 
Essa intro é de arrepiar.


O Planeta onde se passa a história do Final Fantasy 7 se chama “Gaia”. Dois mil anos antes da trama principal começar, uma estranha criatura alienígena caiu dos céus. Ela se chamava “Jenova”. Jenova queria algo como que inverter a natural ordem das coisas no planeta, dominando completamente o planeta e corrompendo-o.

 Mas antes de Jenova cair dos céus e tentar subverter a ordem natural das coisas, havia um outro estranho tipo de criaturas chamados “Cetra”. Só que ao contrário de Jenova, os “Cetras” queriam preservar o mundo de Gaia. Os Cetras então derrotaram Jenova (Era uma mulher) e a selaram (Pois não podia “realmente” morrer), sendo destinada a um eterno confinamento, uma espécie de morte.                       

 A personagem chamada “Aeris”, na verdade é uma descendente direta dos Cetra.

 Assim, dois mil anos antes dos eventos principais da trama original do FF7 , havia três principais raças distintas no planeta Gaia:



1- Os Cetra (De onde descende a personagem Aeris) ; 2- Os seres humanos (Sem poderes especiais); e  3- a terrível criatura à semelhança de forma humana chamada Jenova.



OBS. Em mais detalhes...

[Há mais de 2000 anos atrás] uma raça conhecida como Cetra vive no Planeta. Eles estão numa jornada em busca da Terra Prometida. Esse Planeta onde vivem é um local ideal já que contem o LifeStream, energia pura que é absorvida de qualquer ser vivo do planeta. Já existe vida humana no Planeta e os Cetra se infiltraram em suas “tribos” digamos assim.



[Aproximadamente 2000 anos atrás] Jenova chega no Planeta. Ela é conhecida como a “Calamity from the Skies” (A Calamidade dos céus). Ela aterrisou no norte do planeta e alguns Cetra que estavam numa cidade chamada Knowlespole perto do local foram investigar. Jenova se disfarçou de Cetra, prometendo paz, mas infestou os Cetra de Knowlespole com um vírus terrível que os transformava e destruíam eles.

A aterrisagem de Jenova causou uma grande ferida no Planeta. O Planeta então criou uma caverna chamada Great North Cave, onde jorrava Lifestream por todos os cantos. Lá dentro, o planeta criou cinco enormes monstros gigantescos para destruir Jenova, os chamados WEAPONS (Weapon, Diamond Weapon, Ultimate Weapon, Ruby Weapon e Emerald Weapon), mas antes que eles pudessem ser usados, alguns Cetras sobreviventes conseguiram destruir Jenova (agora em forma feminina) e a selaram em uma pedra.

Os Weapons entraram em estado de hibernação e os poucos Cetra sobreviventes se dispersaram em meio à população Humana.



[Nos próximos 2000 anos....] A população do Planeta cresceu de forma sofisticada. O centro do comércio, governo e poder está centralizado principalmente na grande cidade de Midgar. Essa cidade (ou capital) foi povoada mais e mais ao passar dos anos. Uma companhia de armas comerciais chamada ShinRa achou um modo de absorver o Lifestream do planeta em forma de energia Mako. A Energia Mako é usada por todos na forma de “matéria” e poderes sobrenaturais, mas ShinRa criou enormes reatores para sugar Mako do Planeta. Isso proporcionou a Midgar ser uma grande, espaçosa e próspera cidade. Porém, a velocidade em que a tecnologia de Midgar aumenta não é nada comparada às mudanças democráticas e ShinRa finalmente tomou o controle do governo e formou sua própria organização militar e “força secreta” para continuar no poder.

ShinRa criou uma força armada de elite chamada de “Soldier 1st Class”, onde soldados são tratados diretamente com a energia Mako para melhorar suas habilidades. Eles também criaram os Turks, um sombrio grupo de assassinos, espiões e desvendadores de segredos que fazem o trabalho sujo para ShinRa continuar no poder.

Durante os últimos 50 anos da história de Midgar, ela se transformou num lugar com dois extremos: Os ricos na parte de cima da cidade (onde a riqueza, luxúria e poder são uma realidade constante) e os pobres na parte de baixo da cidade. (A cidade suspensa, construída em fundações conhecidas como Plataformas, era mantida por pilares bem distantes do chão. E na terra sob as Plataformas, onde a luz não alcançava, haviam os Slums*, caóticos mas cheios de vida. As pessoas achavam que seria assim para sempre, a luz da prosperidade acima, e a sombra da pobreza abaixo.)



*Slums > Bairro pobre, cortiço, favela



 Tal empresa chamada ShinRa, dentre “zilhões” de outras coisas, criou e mantinha uma força especial chamada “Soldier 1st Class”. Nesta força especial poderiam entrar somente os melhores dos melhores dentre a mais alta elite militar do planeta. Era algo como um exército militar de super-homens. Tais super soldados, passavam por uma modificação genética simples, ao serem infundidos com energia “Mako”. A energia Mako era um produto que a empresa ShinRa obtinha ao extrair o “lifestream” ou energia vital do planeta. Tal infusão, gerava soldados mais fortes e espertos, conferindo-os também - por decorrência de tal procedimento – um estranho, mas belo brilho nos olhos, com os mesmos parecendo de cristal.



OBS. [A ShinRa mantinha também outras forças militares semelhantes, como as “medíocres” forças “Soldier 2st Class” e “Soldier 3st Class”. Ao contrário da “Soldier 1st Class” (que era muito especial), só iam para as forças “Soldier 2st Class” e “Soldier 3st Class” somente os menos capazes, que fracassaram no duro e terrível teste para serem Soldiers 1st Class (Sendo que de 7000 candidatos à “Soldier 1st Class”, somente um conseguia passar no teste)].

 Dentre os membros da “Soldier 1st Class”, porém, destacava-se um soldado especial: seu nome era “Sephiroth”.

                                        
     

 Sephiroth era pelo menos 100 vezes mais forte que o mais forte membro da “Soldier 1st Class” que já existiu. Tinha uma força descomunal. Todos os seus sentidos e perspicácias eram fora do comum.



 Mas havia um segredo para isso: Antes de nascer, foram injetadas células da terrível criatura Jenova no ventre de sua (Sephiroth) mãe. Assim, Sephiroth era como se fosse um filho de Jenova, herdando parcialmente as super-humanas habilidades da mesma.



  Sephiroth porém não sabia disso. Na verdade nem sequer sonhava com isso.



  Porém, num fatídico dia, acabou descobrindo de forma acidental que era “diferente”.



 Ficou ensandecido, e depois de um enclausuramento de vários dias, acabou por - até mesmo – de dizimar uma inteira cidade e seus habitantes.



 Tal cidade era a cidade natal do personagem principal da história, chamado “Cloud”.

                                               

 E era a mesma também de outra personagem principal da história, chamada “Tifa”.

                                                  

 (E o nome da cidade natal dos dois chamava-se “Nibelheim”)



 Tifa e Cloud eram amigos de infância. (Falaremos mais a respeito disso mais adiante)



 Continuando:  Pois bem, Sephiroth descobriu que na verdade tinha o código genético de Jenova (E isso foi 5 anos antes dos eventos principais do FF7 começarem), e parece que enlouqueceu com isso - pois sempre fora um sujeito muito humilde, um agente da ordem e justiça – matando assim muitos inocentes. Ele disse que queria então ir encontrar com a sua “mãe” (Jenova) (e descobrir como continuar o que a sua “mãe” estava intentando fazer há dois mil anos atrás).



 Logo antes de Sephiroth descobrir que era uma espécie de clone de Jenova, ele foi mandado para a cidade natal de Cloud (Nibelheim), para investigar o mal funcionamento de um reator da ShinRa. (Foi justamente no transcurso dessa missão, que Sephiroth descobriu ser “diferente” e surtou, após pesquisar em enclausuramento e descobrir sua ligação com Jenova)


Vamos lá, um pouco do gameplay....

Cansado de seguir Aeris , a câmera continua puxando para trás para revelar toda a cidade de Midgar, parecendo uma versão Cyber-punk da Cidade Imperial em Elder Scrolls IV: Oblivion.A intro de CG pré-renderizados foram nada de novo em 1997, elas foram surgindo durante alguns anos por esta época, mesmo em jogos que não eram de CD. Mas CG desse jogo tem qualidade e a escala foi além de qualquer coisa que você esperaria ver em um vídeo game da época. Claro que mais tarde descobriu uma maneira de recriar a coisa toda em tempo real com tecnologia moderna , mas ainda assim é impressionante o trabalho "sangrento".

E, em seguida, mostrando como ... um soldado das forças especiais fazendo um sinal com a mão para subir no trem,  na Praça vão  aparecendo os  personagens em tempo real sobre as imagens pré-renderizada enquanto a câmera está se movendo, algo que ainda acho que é muito inteligente e surpreendente pra épocaDepois de obter o controle do meu personagem do jogador loiro espetado, eu tinha permissão para andar por aí apenas o tempo suficiente para pegar uma poção e aprender que o jogo não suporta o direcional analógico, antes de ser arrastado para uma batalha aleatória por uma transição de tela de batalha.Sobre os personagens na tela de batalha de repente se tornam muito mais detalhado, e o mundo se transforma em polígonos texturizados em vez de CGI pré-renderizados, permitindo que a câmera vá em torno da ação dramática. Nenhum dos personagens parecem notar ou se importar muito embora,tem pouca expressão.
Bem, se você ainda estiver lendo isso, eu vou assumir que há, pelo menos, a possibilidade de você não estiver familiarizado com o combate de Final Fantasy VII, então aqui está como ele funciona. Meus personagens, cada um tem uma barra de tempo separado, que enche um pouco a cada segundo. Quando a barra do personagem enche aparece uma caixa que permiti que eu escolha uma única ação para ser executar. Depois que ele faz o seu movimento, a barra de tempo é reiniciado e é a vez dos inimigos se manifestarem (inicialmente  as ações dos inimigos  acontecem com mais frequência comparadas com as suas). Neste momento no jogo que estratégia é opcional, assim que eu ganhei essa luta por apenas usar o'Attack' .


Final Fantasy III / Final Fantasy VI (SNES)FFVII saiu cerca de três anos após o jogo anterior da franquia, e embora a jogabilidade é muito semelhante, há uma enorme diferença nos gráficos. É discutível que parece melhor hoje, como FFVII parece primitivo mesmo em comparação aos jogos do PSX posteriores enquanto FFVI tem  bons gráficos para um título de SNES, mas não é difícil dizer por isso que era um grande sucesso em sua época, acabou vendendo três vezes mais cópias como seu antecessor e popularizou o estilo de RPG japonês no Ocidente.

Tela de status do menu de Final Fantasy VIIDepois da minha primeira vitória,  imediatamente o meu  nível subiu, aumentando o meu herói até o nível 7. Embora, como é tradicional em RPGs japoneses, suas estatísticas foram impulsionados automaticamente, tornando-o um pouco melhor em tudo, em vez de dar-me uma escolha de como eu quero desenvolver ele.


 

Minha opiniãoApesar das diferenças de Final Fantasy 7, com seus irmãos de Final Fantasy, todos os seus aspectos são tão grandes que seu título como um Final Fantasy ainda pode ser erguida. A música é linda e combina quase perfeitamente com as situações do jogo. E de acordo com muitos fãs de Final Fantasy (inclusive eu), o tema chefe é o melhor de toda a série até agora. O enredo é o mais gótico da série até agora. Muitos elementos foram introduzidos, que nunca foram experimentados em um Final Fantasy. Como o passado misterioso de Sephiroth, e confuso de Cloud .
    
Esse é um jogo muito agradável, e ainda muito "jogável". Graficamente pode parecer algo medonho (pior que Lego), mas o projeto da arte e das músicas são fantásticas, e a interface é fluida e intuitiva. Mas caramba o jogo me irritou em alguns momentos. De vez em quando o jogo chegava a ter uma parada que me obrigava a sair pra  falar com todos da área ou coletar itens. É como jogar Monkey Island, só que sem os quebra-cabeças, ou diálogos inteligentes, ou qualquer coisa interessante. Só tenho que dar a volta e conversar com todo mundo até eu tropeçar o gatilho para a próxima parte da trama. Ah, e depois há as cenas sangrentas e intermináveis.

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